Ação do projeto ambiental Rio Limpo Rio Lindo mantém produção de hortaliças na Aldeia Xavante Wamariwê

SEMEANDO

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Da Redação – Ezio Garcia

Neste último final de semana, nos dias 11 e 12 de março, membros voluntários do projeto ambiental Rio Limpo Rio Lindo estiveram na Aldeia Xavante Wamariwê, à 176 km de NX e 17 do distrito da Matinha, no município de Canarana, realizando trabalho de manutenção da área destinada ao plantio de sementes para a produção de hortaliças plantadas pelo projeto.

AÇÃO

O trabalho consistiu no transplante das mudas que brotaram, de espécies como mamão, jiló, cenoura, beterraba, pimenta,, abóbora, alface de duas qualidades, melancia, cebolinha , cheiro verde, tomate e banana.

As visitas são periódicas afim de acompanhar a produção e instruir os membros da aldeia no processo. O projeto é desenvolvido em parceria com o Ministério Público Estadual, e já entregou 60 toneladas de cestas cestas básicas para a população indígena, além produzir 6 toneladas de arroz em parceria com a Prefeitura de Canarana.

Neste trabalho do último final de semana, a equipe formada pelos voluntários Valteri Aráujo, Edivaldo Celestinho Barbosa, Haulydei Sokoloski, Júlio Vieira e Elisângela Maia, chegou na aldeia na sexta, 11, no período da noite, e trabalhou duro no sábado o dia todo e domingo até as 12 horas, retornando para NX no período da tarde.

ELEIÇÃO

A ação abriu a semana em que ocorre os preparativos para mais uma eleição para a presidência da Associação Projeto Ambiental Rio Limpo Rio Lindo, que elegerá sua nova diretoria no próximo domingo, 19, em assembléia dos membros, que começa a partir das 8.00 horas.

Tendo falecido seu último presidente, Raul Sokoloski, assumiu o cargo a vice presidente, servidora pública da área da saúde, Zenia Gonçalves, cujo mandato da chapa se expirou, conforme estatuto da Associação.

O projeto é composto por voluntários, existe desde 2005 e já retirou mais de vinte toneladas de lixo doméstico do Rio das Mortes; realizou campanhas de conscientização ambiental junto à populações ribeirinhas, com distribuição de cartilhas e realização de teatro de fantoche com temas ambientais nas comunidades beira rio; além de realizar periodicas análises da qualidade da água do Rio das Mortes.

Atualmente, o projeto atua intensamente neste trabalho de produção de alimentos nas aldeias indígenas.

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