Cresce o PIB do Brasil, cai a pobreza no mundo: novo normal é de prosperidade, apesar das ideologias

VIRANDO O JOGO

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Da Redação- Ezio Garcia

Foto- O Estadão

Números divulgados pelo Ministértio da Fazendo no início de setembro, apontam para o crescimento do PIB brasileiro (Produto Interno Bruto) no segundo trimestre de 1,4% acima das expectativas do mercado, o que surpreendeu não só o próprio mercado como aos especialistas, fazendo com que o Ministro Fernando Haddad revesse os cálculos do crescimento para 2024, elevando-o para algo em torno de 3%.

Segundo os economistas, a alta foi puxada pela indústria, que vem crescendo em vários setores conforme os medidores, mas principalmenteno no setor de serviços -mão de obra, profissionais liberais, microempreendeores, etc-, setor que fez despencar o índice de desempego em 2024.

ECONOMIA FORTE

A taxa de desemprego no segundo trimestre deste ano caiu em 15 das 27 unidades da federação e se manteve estável nas outras 12, na comparação com os primeiros três meses. No país, o contingente de desempregados ficou em 6,9% no período avaliado.

Ou seja, não é só de queimadas que vive o Brasil nestes dias quentes de setembro. Nossa economia está bem e forte, apesar dos pessimistas de plantão, que já veem nos bons números a possibilidade de volta da inflação, com aumento do consumo; o que foi prontamente rechaçado pelo ministro Haddad, ao lembrar que uma economia forte atrai investimentos, novos capitais, dinheiro novo, o que é absolutamente verdadeiro.

NO MUNDO, CAI A POBREZA

Este crescimento do PIB no Brasil, que vem sendo registrado desde 2021, acompanha uma tendencia mundial que ganha visibilidade e estudos por parte de especialistas e dos orgãos de comunicação. O jornal o Estado de São Paulo por exemplo publicou em janeiro deste ano reportagem especial sob o título “Milagre asiático tira 1 bilhão de pessosas da miséria”, mostrando o movimento.

Em várias matérias a reportagem mostra que além da China e Índia -que hoje são potencias mundiais- países como Bangladesh, Indonésia e Vietnan reduziram drásticamente suas taxas de pobreza, fenômeno que fez surgir uma classe média considerável na Ásia, puxando o consumo de bens e serviços e dinamizando suas economias.

Em outro estudo publicado no jornal no último dia 02, com o título “Pobreza cai dentro dos países há quase uma década”, o jornalista Fernando Dantas mostra que com o enriquecimento veloz de países superpopulosos, como China e Índia, a desigualdade global caiu nas últimas décadas.

VELHAS IDEOLOGIAS

Ou seja, o velho discurso da vitimização da humanidade pela miséria e pobreza, tão utilizado pelas ideologias do século passado -à procura de votos e adeptos e utilizadas sem escrúpulos pelos políticos- tem que ser revisto, se os políticos quiserem se conectar com a nova realidade mundial.

O mundo mudou e está mudando rapidamente do ponto de vista econômico. Dir-se-ia: aprendeu e está aprendendo a caminhar com suas próprias pernas.

Resta o drama dos refugiados, de guerras e de catástrofes climáticas, que hoje somam 117 milhões de pessoas, segundo os últimos levantamentos.

São ações do bicho homem para as quais a natureza responde com a justeza dos respectivos efeitos às causas praticadas, que não dependem da economia.

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