Da Redação – Ezio Garcia
Com a vacinação do presidente Luís Inácio Lula da Silva nesta segunda feira, 27, (foto), da vacina denominada bivalente, da Pfizer; começou nacionalmente a campanha pela dose de reforço do imunizante, que protege também contra subvariantes da cepa Omicron do vírus.
O presidente recebeu a dose aplicada pelo vice presidente Geraldo Alkmin, que é médico, num ato que marcou o reinício da campanha de vacinação em todo Brasil, tendo o Zé Gotinha, mascote do SUS – Sistema Único de Saúde, posado para fotos ao lado das autoridades.
Foi um ato simbólico do governo em meio ao evento que lança o “Movimento Nacional pela Vacinação”, sob coordenação do Ministério da Saúde, que busca “retomar as altas coberturas vacinais” no País. A primeira etapa da campanha focará na aplicação de doses contra a covid, mas não se restringe aos imunizantes contra esta doença.
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Em Nova Xavantina, a campanha começa oficialmente na próxima quinta feira, 02, com a vacinação acontecendo em todas as UBSs (Unidades Básicas de Saúde) do município, para pessoas com 70 anos ou mais, conforme banner distribuído pela Prefeitura à imprensa na tarde desta segunda feira, 27.
Com sua gestão voltada para a saúde, o prefeito João Bang agendou o início da vacinação já para esta semana, procedimento que deverá se estender durante todo o mês de março.
O que é a vacina bivalente?
Dados publicados pelo jornal Estadão Digital nesta segunda feira, 27, informam que a vacina bivalente é capaz de imunizar contra mais de uma versão de um vírus de uma só vez. Para isso, é usada a tecnologia do mRNA com dois códigos genéticos. No caso da Pfizer, está sendo usado o código da cepa original do coronavírus e o da variante Ômicron, que é a predominante nas infecções recentes no mundo todo.
Diferentemente das imunizações tradicionais, que usavam uma versão morta do vírus para que o corpo pudesse produzir anticorpos, as vacinas de mRNA são uma inovação na forma de fabricar imunizantes.
O mRNA tem a função de carregar as informações necessárias para a síntese proteica. Esses dados são captados pelos ribossomos (organelas que, entre outras funções, sintetiza, proteínas dentro das células). A partir disso, o corpo é capaz de produzir uma proteína específica, a proteína S, usada pelo vírus para invadir as células saudáveis.
Assim, os anticorpos e linfócitos T, que fazem parte do sistema imunológico, podem aprender essa informação para combater a proteína de um vírus real. Portanto, é possível imunizar uma pessoa sem que o corpo tenha contato com o vírus, usando apenas um código genético.
Quem pode tomar a vacina?
Idosos acima de 70 anos, pessoas acima de 12 anos com imunossupressão, indígenas, residentes em Instituições de longa permanência e funcionários dessas instituições. Em Nova Xavantina, neste momento, ela será aplicada apenas em idosos com 70 anos ou mais.
De acordo com a campanha do Ministério da Saúde, após a conclusão da imunização do primeiro grupo prioritário, devem ser vacinados os idosos de 60 a 69 anos. O terceiro grupo serão as gestantes e puérperas (mulheres que acabaram de ter filho) e, em seguida, receberão a vacina bivalente os profissionais da saúde.